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Preconceito ainda afasta mulheres de carreiras na área de tecnologia

Somente no Brasil, as mulheres representam apenas um quarto entre os 520 mil empregados na área da computação.

Se considerarmos a lista de executivos de empresas de Tecnologia da Informação, TI, percebemos facilmente o grande número de nomes masculinos como Tom Cook, Bill Gates, Lary Page e outros, enquanto as executivas são raras. Ao analisar as 10 maiores companhias desse setor, podemos ver que apenas duas tem mulheres
no comando.

O preconceito e as mulheres na área de Tecnologia.

É muito baixa a presença de mulheres em empresas de tecnologia da informação, pois no país elas representam somente um quarto das 520 mil pessoas atuando no setor, de acordo com o senso de 2010. Ao entrar em qualquer companhia de TI você percebe que os homens são maioria e as mulheres ficam concentradas nas áreas de apoio, como Financeiro e o Recursos Humanos.

Isso acontece porque as mulheres precisam enfrentar barreiras para atuar em ambientes “masculinos” e isso inclui a remuneração. Em 2010 o salário médio das mulheres que atuam em TI era 34% menor se comparado ao dos homens do mesmo setor, de acordo com o Censo. E se olharmos para os cargos de chefia, essa situação é ainda pior, pois as mulheres chegam a ganhar uma média de R$ 1.909,00 enquanto os homens R$ 5.478,00, ou seja, 65% a menos.

 

Por que existe a discriminação?

Assim como os homens, as mulheres estudam muito para obter total conhecimento da área, se
tornando competentes para exercer a sua função, da mesma forma que os homens.
Mas ainda assim a presença das mulheres nesse mercado de trabalho é pequena e a
tendência é que essa situação não melhore por enquanto.

Considerando os bancos das faculdades, as mulheres representam cerca de 15% dos alunos em
TI, de acordo com os dados do Censo da Educação Superior em 2012. Isso mesmo
que o setor de TI seja um dos que mais crescem no Brasil, com uma taxa de 10,8%
em 2012 e 8 a 10% no ano passado, com 159 mil novos postos de trabalho em 2013.

Para
conseguir atrair cada vez mais mulheres para as faculdades de TI, a Secretaria
de Políticas para Mulheres (SPM) investirá neste ano R$ 10,9 milhões em bolsas
de estudos para até 900 alunas do ensino médio que vão ser envolvidas em
projetos das universidades brasileiras. De 320 projetos que já foram aprovados,
7% são voltados para a área de TI.

Para quebrar a imagem de que as mulheres não se interessam por essa área, as universidades terão essa política de indução, convidando as alunas de ensino médio para participar por um ano das pesquisas dentro dessa área, de acordo com Vera Soares que é secretária de Articulação Institucional da SPM. A ideia é que essas alunas acabam por incentivar outras alunas também.

O preconceito é o vilão em afastar mulheres de carreiras em tecnologia

Pode até parecer estranho, mas na década de 80 elas representavam em média 50% dos alunos em TI, porém agora elas são apenas 10%. Embora o mercado enfrente uma escassez de mão de obra nessa área de TI, as mulheres estão cada vez mais perdendo o interesse nessa carreira. E os motivos são variados e envolvem o preconceito por parte dos homens em relação a presença de uma mulher na área técnica até mesmo a dificuldade de conciliar a sua vida profissional com a pessoal, uma vez que essa é uma área que impõe horários quase nada convencionais.

Além de sofrer bullyingna profissão e na sala de aula, as mulheres ainda enfrentam as diferenças salariais, obstáculos para conseguir cargos mais elevados e qualificados dentro da valorização do trabalho ou mesmo cargos de chefia.

Isso não acontece devido ao fato das mulheres não estarem tão preparadas quanto os
homens, já que elas fazem cursos necessários para exercer a profissão,
inclusive a maioria já vem com o curso de inglês no currículo, além de que algumas
já têm até experiência, estando assim bem preparadas.

Procure pelas melhores escolas de inglês e cursos online para enriquecer também o seu currículo.

Por Andreia Silveira.

Colaboradora do blog Faculdade.net

Imagem: www.msarh.com.br

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